A medida sublinha a aposta estratégica da empresa na inteligência artificial e na cloud como os seus principais motores de crescimento futuro.
Num comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong, a Alibaba detalhou que os títulos, com vencimento em setembro de 2032, serão oferecidos em venda privada e poderão ser convertidos em ações da empresa negociadas nos Estados Unidos. A maior parte do capital angariado, cerca de 80%, será destinada à expansão de centros de dados, modernização tecnológica e melhoria de serviços para responder à “crescente procura” no setor da computação em nuvem.
Os restantes 20% visam fortalecer a presença internacional da empresa no seu negócio principal, o comércio eletrónico.
Embora o e-commerce continue a ser a principal fonte de receita, a liderança do grupo tem vindo a identificar a cloud e a inteligência artificial (IA) como os eixos estratégicos para o futuro. Com o seu modelo de IA, Qwen, como referência, a Alibaba tornou-se uma das faces mais visíveis do setor emergente da IA na China. Esta emissão de dívida surge após a empresa ter anunciado, em fevereiro, investimentos de pelo menos 45,6 mil milhões de euros em infraestrutura para IA e serviços na nuvem, consolidando a sua posição num mercado cada vez mais competitivo.