O lançamento marca uma viragem no design e na estratégia de conectividade da empresa, ao mesmo tempo que gera debates sobre os custos de reparação, a autonomia da bateria e a compatibilidade com mercados regulados como a China. A principal novidade é o iPhone 17 Air, que com 5,6 mm de espessura se torna o telemóvel mais fino da marca e adota exclusivamente a tecnologia eSIM, eliminando a ranhura para o cartão SIM físico.

Esta mudança, que a Apple iniciou nos EUA com o iPhone 14, será agora alargada a nível mundial, embora o modelo Air enfrente um potencial atraso no lançamento na China devido às regulamentações locais sobre o eSIM.

Os modelos Pro e Pro Max também receberam atualizações significativas, com destaque para um novo módulo de câmaras e um chip A19 Pro mais potente.

O lançamento foi acompanhado pela disponibilização do iOS 26, que introduz uma nova linguagem de design, "Liquid Glass", mas também suscitou queixas de alguns utilizadores sobre uma diminuição da autonomia da bateria, um comportamento que a Apple considera normal nos dias seguintes a uma grande atualização.

A elevada procura já se fez sentir, com alguns modelos do iPhone 17 Pro e Pro Max a esgotarem rapidamente no período de pré-venda, com prazos de entrega a estenderem-se até outubro. Contudo, o entusiasmo é acompanhado por preocupações com os custos de reparação, que podem atingir valores elevados, e por alertas de empresas de cibersegurança, como a Kaspersky, sobre o aumento de burlas que exploram o entusiasmo em torno do novo equipamento.