A gigante de semicondutores, crucial para o desenvolvimento da inteligência artificial, negou as acusações e comprometeu-se a cooperar com as autoridades.

A acusação da Administração Estatal para a Regulação do Mercado (SAMR) surge após uma investigação iniciada em dezembro e está ligada à aquisição da fabricante de chips Mellanox por 6,9 mil milhões de dólares, um negócio que a China tinha aprovado sob condições específicas. Embora os detalhes das infrações não tenham sido divulgados, a medida é vista como uma resposta às restrições impostas por Washington, que proíbem a Nvidia de exportar os seus chips de IA mais avançados para a China.

Esta ação regulatória de Pequim aumenta a pressão sobre a empresa californiana e pode incentivar as empresas chinesas a recorrer a fornecedores locais de semicondutores, alinhando-se com as preocupações de segurança nacional manifestadas pelo governo chinês.

Em resposta, um porta-voz da Nvidia garantiu que a empresa “respeita a lei em todos os aspetos” e que continuará a “cooperar com todas as agências governamentais competentes” na avaliação do impacto concorrencial dos controlos de exportação dos EUA.