Esta mudança de estratégia de marca ocorre num momento em que a empresa também enfrenta desafios no seu novo segmento automóvel, tendo chamado à revisão quase 117 mil veículos elétricos SU7 por uma falha na assistência à condução.

Numa clara manobra de marketing, a tecnológica chinesa decidiu abandonar a sequência numérica tradicional para batizar a sua nova linha de flagships como Xiaomi 17, 17 Pro e 17 Pro Max, espelhando a nomenclatura do seu principal concorrente, o iPhone 17.

O lançamento, que deverá ocorrer a 30 de setembro na China, contará com o novo processador Snapdragon 8 Elite Gen 5. Esta estratégia de posicionamento mais agressivo contrasta com os desafios que a empresa enfrenta na sua incursão no setor automóvel.

A Administração Estatal para a Regulação do Mercado chinesa anunciou a recolha de 116.887 veículos do modelo SU7, produzidos entre fevereiro e agosto de 2025.

A falha reside no sistema de condução assistida L2, que, em determinadas situações, pode não responder adequadamente, aumentando o risco de colisão.

Este recall massivo evidencia as complexidades e os elevados padrões de segurança da indústria automóvel, representando um obstáculo significativo para a gigante tecnológica na sua tentativa de diversificar o negócio.