A Microsoft emitiu um alerta final aos utilizadores, confirmando que o suporte para o Windows 10 e para as suites Office 2016 e 2019 terminará a 14 de outubro de 2025. Esta decisão, que afeta centenas de milhões de computadores incompatíveis com o Windows 11, está a gerar preocupações sobre segurança e a criação de uma “bomba-relógio” de lixo eletrónico. Após a data limite, os dispositivos que correm estes sistemas operativos deixarão de receber atualizações de segurança, correções de bugs ou suporte técnico, ficando vulneráveis a ciberataques. O cerne do problema reside nos rigorosos requisitos de hardware do Windows 11, que impedem a atualização de um número estimado em 400 milhões de PCs em todo o mundo. A organização ativista The Restart Project alertou para o risco de esta medida criar uma “bomba-relógio de lixo eletrónico”, forçando a substituição de hardware perfeitamente funcional. Para as empresas e utilizadores que não podem ou não querem atualizar o hardware, a Microsoft oferece uma solução temporária e paga: as Atualizações de Segurança Alargadas (ESU), que prolongam o suporte por até três anos.
No entanto, esta opção representa um custo adicional significativo.
A decisão da Microsoft coloca milhões de utilizadores perante um dilema: continuar a usar um sistema operativo inseguro, pagar por atualizações prolongadas ou contribuir para um problema ambiental crescente ao descartar computadores funcionais.
Em resumoO fim iminente do suporte para o Windows 10 cria um dilema significativo para milhões de utilizadores com hardware incompatível, forçando uma escolha entre operar um sistema inseguro, pagar por atualizações prolongadas ou contribuir para uma onda massiva de lixo eletrónico, destacando um conflito crítico entre o progresso tecnológico e a sustentabilidade.