O novo processador A19 Pro e os chips de conectividade N1 e C1X, desenvolvidos internamente, visam otimizar o desempenho para tarefas de inteligência artificial e reforçar a autonomia do ecossistema. A nova geração de iPhones, que inclui os modelos iPhone 17, iPhone 17 Pro, Pro Max e o ultrafino iPhone Air, marca um passo decisivo na autonomia da Apple em hardware. O chip A19 Pro, que equipa os modelos de topo, integra pela primeira vez aceleradores neurais diretamente nos núcleos da unidade de processamento gráfico (GPU), otimizando o desempenho para tarefas de aprendizagem automática e IA. Segundo a empresa, esta arquitetura oferece uma performance comparável à de alguns modelos de MacBook Pro, permitindo processar dados localmente no dispositivo e reforçando a privacidade do utilizador.
Além do processador principal, a Apple estreou o N1, o seu primeiro chip de conectividade sem fios, e o modem C1X de segunda geração, substituindo componentes que eram anteriormente fornecidos por empresas como a Broadcom e a Qualcomm. Tim Millet, vice-presidente de arquitetura de plataformas da Apple, afirmou que ter controlo total sobre os componentes permite à empresa realizar melhorias de desempenho e eficiência energética que seriam difíceis de alcançar com chips de terceiros. Esta estratégia de desenvolvimento interno estende-se a outras áreas, com a Apple a planear o desenvolvimento de chips para servidores de IA, em colaboração com a Broadcom, visando reduzir a dependência de fornecedores como a Nvidia.