Esta decisão surge após meses de negociações para evitar o bloqueio da popular plataforma de vídeos curtos no país. O acordo, formalizado através de uma ordem executiva assinada por Donald Trump, avalia as operações da TikTok nos EUA em 14 mil milhões de dólares e estabelece uma nova estrutura acionista para garantir o controlo norte-americano. Segundo os termos divulgados, empresas como a Oracle, de Larry Ellison, e o grupo de private equity Silver Lake controlarão cerca de 45% da plataforma, enquanto outros investidores, incluindo Michael Dell e a Fox de Rupert Murdoch, também participarão. Com esta configuração, espera-se que a participação de empresas norte-americanas na TikTok norte-americana ultrapasse ligeiramente os 65%.
Adicionalmente, a família real do Abu Dhabi, através da empresa de investimento em IA MGX, adquiriu uma participação de 15%.
A ByteDance, atual proprietária chinesa, manterá uma participação minoritária.
O Presidente Trump garantiu que a nova entidade será "100% operada por americanos" e mencionou que recebeu incentivos do seu homólogo chinês para a concretização do negócio. A medida resolve, para já, a ameaça de bloqueio da aplicação, que conta com cerca de 170 milhões de utilizadores nos EUA e cuja proibição era justificada por preocupações de segurança nacional relacionadas com o acesso do governo chinês aos dados dos utilizadores.














