O CEO, Jean-Luc Herbeaux, explicou que a capacidade industrial será construída à medida das necessidades dos parceiros.

A Hovione, que opera sob contrato para 19 das 20 maiores empresas do setor, produz componentes para 5% a 10% dos novos medicamentos aprovados anualmente pela FDA nos EUA.

O novo campus no Seixal será a quinta unidade produtiva, juntando-se às de Loures, Cork (Irlanda), Nova Jérsia (EUA) e Macau.

Paralelamente, o investimento nos EUA visa reforçar a capacidade de produção com a encomenda de dois novos secadores (spray dryers).

Herbeaux esclareceu que este investimento não é uma reação às tarifas de Trump, mas sim uma resposta às decisões dos clientes sobre onde pretendem que os seus produtos sejam fabricados.

Recentemente, a empresa familiar foi a primeira em Portugal a receber o Prémio Leonardo da Vinci, um reconhecimento internacional pela sua capacidade de transmitir herança e valores entre gerações.