A medida surge num momento em que a companhia alemã se assume como uma das principais interessadas na privatização da TAP Air Portugal.
A redução de pessoal, descrita como a maior desde a pandemia de Covid-19, será feita “em concertação com os parceiros sociais” e incidirá principalmente em cargos administrativos na Alemanha, não afetando funções operacionais.
Este plano estratégico, que também inclui a aquisição de 230 novos aviões, visa maximizar sinergias e otimizar a eficiência através da digitalização e automação. A reestruturação ocorre num contexto em que a Lufthansa manifestou a intenção de analisar “cuidadosamente” o caderno de encargos da reprivatização da TAP, considerando-se “o melhor parceiro” para a companhia aérea portuguesa “e para Portugal”. O grupo alemão destacou a sua ligação histórica à TAP através da Star Alliance e o investimento em novas instalações de manutenção perto do Porto como fatores que reforçam a sua candidatura. A otimização de custos e o reforço da sua posição financeira podem ser vistos como uma preparação para um eventual investimento na companhia portuguesa, num processo competitivo que inclui outros gigantes europeus como a Air France-KLM e o IAG.














