A posição da gigante tecnológica intensifica o conflito com Bruxelas sobre as novas regras de concorrência para as grandes plataformas.
Numa contribuição oficial para uma consulta da Comissão Europeia, a Apple afirmou que “o DMA deve ser revogado e substituído por um texto legislativo mais adequado”.
A empresa acusa a regulamentação de a forçar a privar os consumidores europeus de novas funcionalidades, citando como exemplo a remoção da tradução automática “ao vivo” dos novos Airpods Pro 3. A principal crítica centra-se na obrigação de abrir os seus dispositivos a lojas de aplicações e sistemas de pagamento alternativos, que, segundo a Apple, “não cumprem os elevados padrões de confidencialidade e segurança da App Store”.
A empresa alega ainda que a lei tornou aplicações pornográficas acessíveis nos iPhones, com riscos para as crianças.
Estas críticas ecoam as do Presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o intervencionismo europeu no setor digital.
A Apple, que já foi multada em 500 milhões de euros em abril ao abrigo do DMA por cláusulas abusivas, propõe como alternativa a criação de uma agência reguladora distinta da Comissão Europeia para aplicar as regras.














