A medida, que entrará em vigor em dezembro de 2025, exclui para já a União Europeia, o Reino Unido e a Coreia do Sul devido a questões regulatórias.
Esta mudança de política representa uma nova fronteira na publicidade direcionada, indo além do histórico de navegação e dos dados fornecidos pelo utilizador para analisar o conteúdo de conversas diretas com uma IA.
Os artigos esclarecem que as interações em plataformas como o WhatsApp e o Messenger com o Meta AI irão informar os anúncios exibidos no Facebook e no Instagram.
Isto levanta preocupações imediatas de privacidade, que a Meta tenta mitigar afirmando que tópicos sensíveis como opiniões políticas, religião e orientação sexual serão excluídos desta análise. A medida surge numa altura em que Adam Mosseri, CEO do Instagram, nega repetidamente o mito de que a Meta utiliza os microfones dos telemóveis para espiar conversas. Embora tecnicamente diferentes, a utilização de registos de chat de IA para anúncios pode esbater as linhas para os consumidores e aumentar a desconfiança. A exclusão da UE destaca o impacto de regulamentos como o RGPD, que proíbem este tipo de utilização de dados.
Isto cria um cenário digital fragmentado, onde as proteções de privacidade do utilizador variam significativamente por região.
Para a Meta, este é um movimento estratégico para melhorar o seu modelo de publicidade, a sua principal fonte de receita, alavancando os dados ricos e contextuais das interações com IA para criar anúncios mais eficazes e personalizados.













