"Deus escreve certo por linhas tortas.

Precisou a Ford sair do Brasil para a BYD entrar.

E acho que foi uma boa troca para nós", afirmou Lula.

A nova unidade terá uma capacidade de produção anual inicial de 150 mil veículos, com potencial para atingir 300 mil, e prevê-se que gere mais de 20 mil empregos.

Os primeiros modelos a serem produzidos incluem o SUV híbrido Song Pro e o compacto elétrico Dolphin Mini.

Desde a sua entrada no mercado brasileiro em 2022, a BYD já vendeu mais de 170 mil carros eletrificados, dominando o segmento com uma quota de 74,4%. No entanto, este crescimento rápido gerou controvérsia, com a associação de fabricantes locais a acusar a BYD de "dumping".

A empresa rejeitou as acusações, sublinhando que os seus preços no Brasil são significativamente mais altos do que na China.

O projeto também enfrentou críticas por questões laborais, que a BYD afirma ter resolvido em colaboração com as autoridades.

O fundador da BYD, Wang Chuanfu, assegurou o compromisso de longo prazo da empresa: "Queremos tornar-nos uma marca verdadeiramente brasileira.

O futuro é elétrico e pertence a todos nós."