A medida afeta milhões de utilizadores em todo o mundo, cujos computadores se tornarão progressivamente mais vulneráveis a ciberataques.

A recomendação oficial da Microsoft é a migração para o Windows 11.

No entanto, muitos equipamentos mais antigos não cumprem os requisitos de hardware para a atualização, deixando os seus utilizadores perante um dilema. Para estes casos, a Microsoft disponibilizará um serviço pago de Extensão de Atualizações de Segurança (ESU), com um custo de 30 dólares, que fornecerá apenas correções de segurança.

Especialistas em segurança, como Martin Kraemer da ‘KnowBe4’, alertam que, sem suporte, “o computador vai tornar-se progressivamente mais vulnerável a ataques informáticos”.

Embora programas antivírus continuem a oferecer alguma proteção, esta é considerada insuficiente a longo prazo.

Uma alternativa viável para alguns utilizadores é a instalação de sistemas operativos como o Linux.

A decisão da Microsoft gerou críticas por parte de associações de consumidores nos EUA e em França, que denunciam a obsolescência programada e o impacto ambiental do descarte prematuro de equipamentos perfeitamente funcionais, além dos custos extra impostos aos consumidores forçados a adquirir novo hardware.