A nova unidade, construída nas antigas instalações da Ford em Camaçari, representa um investimento de 5,5 mil milhões de reais (883 milhões de euros) e será a maior fábrica de carros elétricos da América Latina. A produção arranca com uma capacidade anual de 150 mil veículos, com planos para atingir 300 mil numa segunda fase, e prevê-se a criação de mais de 20 mil empregos.

Os primeiros modelos a serem produzidos incluem o SUV híbrido Song Pro e o compacto elétrico Dolphin Mini.

Desde a sua entrada no mercado brasileiro em 2022, a BYD tornou-se líder no segmento de veículos eletrificados, gerando desconforto entre concorrentes como a Toyota e a Volkswagen, que acusaram a empresa de "dumping".

O projeto também enfrentou críticas relacionadas com as condições laborais, mas a BYD afirmou ter colaborado com as autoridades.

O fundador da empresa, Wang Chuanfu, assegurou o compromisso de longo prazo da BYD com o Brasil, afirmando: "Queremos tornar-nos uma marca verdadeiramente brasileira".