O lucro por ação, ajustado e sem elementos extraordinários, foi de 50 cêntimos, abaixo dos 72 cêntimos do ano anterior e das previsões dos analistas, que apontavam para 56 cêntimos.

Em contrapartida, as receitas totais cresceram 12%, atingindo os 28,09 mil milhões de dólares, superando as estimativas.

A empresa justificou a quebra na rentabilidade com o aumento dos custos operacionais, incluindo despesas de reestruturação e investimentos significativos em projetos de inteligência artificial e investigação e desenvolvimento. A diminuição de vários créditos fiscais e o impacto de taxas alfandegárias também contribuíram para a compressão das margens.

A margem bruta da empresa caiu para 18%, enquanto a margem operacional quebrou para 5,8%.

A notícia levou a uma reação negativa dos investidores, com as ações da Tesla a caírem cerca de 1,63% nas negociações após o fecho do mercado. O desempenho financeiro reflete um período desafiante para a empresa de Elon Musk, que, apesar de ter surpreendido positivamente com um aumento de 7% nas vendas globais de veículos no trimestre, enfrenta agora a pressão de custos crescentes que estão a corroer a sua lucratividade.