Esta aliança visa criar um novo gigante europeu capaz de competir com empresas norte-americanas e chinesas, nomeadamente a Starlink, da SpaceX de Elon Musk.

O projeto, apelidado de Bromo, resultará numa nova entidade que, se aprovada pela Autoridade Europeia da Concorrência, poderá estar operacional em 2027 e empregará cerca de 25.000 trabalhadores na Europa. A fusão combinará os negócios de Sistemas Espaciais e Espaço Digital da Airbus Defence and Space, as participações da Thales na sua divisão espacial Thales Alenia Space e na Telespazio, e a divisão espacial da Leonardo, que também inclui as suas participações nas mesmas duas empresas.

Em comunicado, a Thales afirmou que o projeto “constitui um grande passo em frente no reforço do ecossistema espacial europeu, aumentando a sua capacidade de inovação, autonomia estratégica e competitividade”.

A Airbus corroborou esta visão, acrescentando que a fusão irá reforçar a soberania da Europa num setor que apoia infraestruturas essenciais como telecomunicações, navegação global e segurança nacional.

A nova entidade pretende tornar-se o parceiro de confiança para o desenvolvimento e implementação de programas espaciais soberanos dos países europeus, consolidando a posição do continente no mercado espacial global.