A empresa atribuiu o desempenho a uma despesa inesperada de 619 milhões de dólares associada a uma disputa fiscal em curso no Brasil. No período de julho a setembro, a gigante do streaming alcançou uma receita de 11,5 mil milhões de dólares, um aumento de 17% em termos homólogos e em linha com as previsões. No entanto, o lucro líquido de 2,5 mil milhões de dólares (um crescimento de 8% homólogo) desiludiu os investidores, fazendo as ações caírem cerca de 5% nas negociações após o fecho do mercado.
A empresa explicou que, sem a despesa relacionada com o litígio no Brasil, a sua margem operacional teria superado a projeção.
Apesar deste revés, a Netflix mostrou otimismo, destacando o crescimento da sua receita publicitária, que estabeleceu um novo recorde.
O co-CEO Greg Peters adiantou que a receita proveniente de anúncios em 2025 será o dobro da registada em 2024.
A empresa também confirmou ter atingido a sua “maior quota de visualizações trimestrais” nos EUA e no Reino Unido.
Embora a Netflix já não divulgue o número de assinantes, o crescimento das receitas sugere um aumento face aos 302 milhões registados no final de 2024.
A empresa continua a diversificar a sua oferta com transmissões de desporto ao vivo, videojogos e, a partir do próximo ano, podcasts em vídeo no Spotify.














