As receitas totais também cresceram 12% em termos homólogos, para 28,1 mil milhões de dólares. No entanto, o lucro líquido caiu 37%, para 1,37 mil milhões de dólares, ficando aquém das expectativas dos analistas.

A queda da rentabilidade é atribuída a vários fatores: um aumento de 50% nos custos operacionais, com fortes investimentos em inteligência artificial e projetos como os robotáxis; a concentração das vendas nos modelos mais acessíveis e de menor margem, como o Model 3 e o Model Y; e a redução das receitas provenientes de créditos regulatórios.

Este cenário adverso é agravado pela crescente competitividade, especialmente da fabricante chinesa BYD, que já ultrapassou a Tesla em vendas globais de veículos elétricos.

A pressão levou o antigo CEO da Stellantis, Carlos Tavares, a prever um futuro sombrio para a empresa de Musk, afirmando: “Não tenho certeza se a Tesla ainda existirá em 10 anos.

É um grupo inovador, mas será superado pela eficiência da BYD”.

O próprio Elon Musk reconheceu a força da concorrência, afirmando que “as marcas chinesas são as mais competitivas do mundo”.