Este feito coloca-as num clube extremamente restrito, juntando-se à Nvidia, que já havia atingido este patamar, e reforça o domínio do setor tecnológico na economia global.

A valorização da Apple foi impulsionada pelo sucesso comercial do recém-lançado iPhone 17, que, segundo a Counterpoint Research, vendeu 14% mais unidades do que o seu antecessor nos primeiros dez dias nos EUA e na China.

Dan Ives, analista da Wedbush Securities, descreveu o marco como “um testemunho da melhor marca de consumo do mundo”, apesar de a empresa ter ficado para trás na corrida da inteligência artificial. Desde abril, o valor de mercado da Apple aumentou 1,4 biliões de dólares, refletindo uma valorização de 56%. Por sua vez, a Microsoft viu as suas ações subirem 3% após anunciar um novo acordo estratégico com a OpenAI, que a posiciona com uma participação de 27% na divisão lucrativa da criadora do ChatGPT. Este movimento foi recebido com otimismo pelos investidores, que antecipam um forte crescimento impulsionado pela integração da IA nos produtos da Microsoft.

Ambas as empresas preparam-se para apresentar os seus resultados trimestrais, com expectativas elevadas por parte do mercado.

Este marco financeiro demonstra a enorme confiança dos investidores na capacidade de inovação e crescimento das duas maiores empresas de tecnologia do mundo, num contexto de euforia em torno dos avanços da IA.