“Temos este problema na indústria automóvel europeia, que é conhecido, mas o grupo Volkswagen reagiu extremamente rápido.
Temos uma ‘task-force’ que trabalha continuamente para encontrar soluções”, afirmou.
A fábrica de Palmela utiliza 81 peças que contêm semicondutores da Nexperia, mas o grupo alemão já assegurou o fornecimento de componentes alternativos. No entanto, a empresa admite que “não é possível descartar impactos de curto prazo”.
Paralelamente, a Autoeuropa avança com um ambicioso plano de sustentabilidade. O investimento de 300 milhões de euros visa reduzir a pegada de CO2 em 90% até 2029, em comparação com 2021.
A principal medida será a substituição dos fornos a gás natural na secção de pintura por modelos elétricos alimentados por energia renovável.
Segundo Thomas Hegel Gunther, esta mudança “não só é vantajosa em termos ambientais como também em termos económicos porque, globalmente, vai permitir menor consumo de energia”.
O investimento enquadra-se no programa “Zero Impact Factory” do grupo Volkswagen, que visa atingir a neutralidade carbónica nas suas unidades de produção.













