A valorização foi impulsionada pelo forte desempenho comercial do novo iPhone 17 e por um sentimento otimista no setor tecnológico, relacionado com a redução das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Desde abril, o valor de mercado da empresa liderada por Tim Cook aumentou 1,4 biliões de dólares, refletindo uma valorização de 56% em apenas seis meses.
O sucesso do iPhone 17 foi um fator crucial, com vendas 14% superiores às do seu antecessor nos primeiros dez dias nos EUA e na China, segundo a Counterpoint Research.
Este desempenho levou analistas como Ananda Baruah, da Loop Capital, a rever a recomendação da ação para "comprar", afirmando que estamos "no início de um novo ciclo de adoção muito aguardado".
A empresa também reforçou o seu portefólio com o lançamento de novos iPad Pro, Vision Pro e MacBook Pro com o processador M5, consolidando a sua posição antes da época festiva.
Apesar do marco histórico, que o analista Dan Ives da Wedbush Securities descreveu como "um testemunho da melhor marca de consumo do mundo", existe alguma cautela entre os investidores. A Apple é, entre as "Magníficas Sete", a que apresenta a menor percentagem de recomendações de compra, à frente apenas da Tesla, e o preço-alvo médio para os próximos 12 meses situa-se abaixo do valor atual das ações. A empresa anunciou um lucro de 27,5 mil milhões de dólares no último trimestre fiscal, quase duplicando o valor do ano anterior, apesar de as vendas do iPhone terem ficado ligeiramente abaixo do esperado.













