O plano ambicioso visa posicionar a empresa como líder ibérica na logística de comércio eletrónico até 2028, reforçando a sua aposta na modernização e expansão digital.
A estratégia, apresentada durante o Capital Markets Day 2025, foca-se na intensificação do investimento "core" para expandir operações e melhorar a qualidade do serviço.
O Capex (despesa de capital), que representará entre 3,5% e 4,0% das receitas anuais, será direcionado para três áreas-chave.
A primeira é o "aumentar a capacidade em toda a Península Ibérica, capturando sinergias de custos e reforçando a qualidade", uma aposta consolidada após a aquisição da Cacesa e a parceria com a DHL. A segunda área é a expansão da rede de cacifos, identificada como uma vantagem estratégica "out-of-home" com um retorno de investimento estimado entre dois a três anos.
Por fim, a empresa irá investir em tecnologia para "melhorar a experiência do cliente através de canais digitais". Após este período de investimento intensivo, os CTT preveem que a intensidade do Capex normalize para um nível inferior a 3% das receitas a partir de 2028. Em termos de ambição financeira, o grupo projeta um crescimento anual das receitas (CAGR) de 7-9%, para atingir um intervalo de 1.600 a 1.700 milhões de euros em 2028, e um crescimento do EBIT recorrente (CAGR) de 13-17%, visando um valor entre 170 e 195 milhões de euros no final do período. A empresa mantém ainda a sua política de dividendos, com o objetivo de distribuir entre 35% e 50% do resultado líquido.













