Esta interrupção afeta componentes básicos, mas indispensáveis, como díodos e transístores, utilizados em múltiplos sistemas dos veículos modernos.

Grandes construtores como Volkswagen, Mercedes-Benz, Nissan e Honda já alertaram para o impacto nas suas linhas de produção. A Associação Europeia de Construtores Automóveis (ACEA) avisou que "as paragens de produção estão a dias de distância". Em Portugal, a ACAP manifestou preocupação, embora as fábricas da Autoeuropa e da Stellantis de Mangualde tenham garantido, para já, a continuidade da produção, recorrendo a stocks e monitorizando a situação semanalmente. O caso mais grave é o da Bosch em Braga, que viu a sua produção de peças eletrónicas para automóveis ser diretamente afetada, resultando numa medida de "lay-off" que abrange a esmagadora maioria da sua força de trabalho.