A valorização foi impulsionada pelo forte desempenho comercial do novo iPhone 17 e por um otimismo renovado no setor tecnológico, consolidando a sua posição como uma das marcas de consumo mais valiosas do mundo.

Os resultados financeiros do quarto trimestre fiscal da empresa, terminado em setembro, sustentaram esta avaliação.

A Apple quase duplicou o seu lucro líquido homólogo para 27,5 mil milhões de dólares, enquanto a receita total cresceu 8% para 102,4 mil milhões. Embora as vendas do iPhone, que totalizaram 49 mil milhões de dólares, tenham ficado ligeiramente abaixo das previsões dos analistas, a empresa compensou com um crescimento robusto noutras áreas. O segmento de Serviços, que inclui a App Store e o Apple Music, cresceu 15%, e as vendas de computadores Mac aumentaram 13%.

Geograficamente, a empresa registou uma desaceleração na China (-3,6%), mas viu as suas receitas crescerem em todas as outras regiões, com destaque para a Europa (+15%). Segundo a Counterpoint Research, as vendas do iPhone 17 nos primeiros dez dias superaram em 14% as do modelo anterior nos EUA e na China, sinalizando o início de um "novo ciclo de adoção muito aguardado", conforme descrito por analistas.

Apesar do sucesso, alguns investidores mostram cautela, com o preço-alvo médio para os próximos 12 meses a situar-se abaixo do valor atual das ações.