No entanto, este crescimento foi acompanhado por dificuldades.

O Portal da Queixa registou 2.860 reclamações contra a marca entre novembro de 2024 e novembro de 2025, com picos durante a integração dos clientes da Nowo. Cerca de 70% das queixas estavam relacionadas com problemas de rede e qualidade do serviço, enquanto as restantes se dividiam entre falhas no atendimento e questões de cobrança. Financeiramente, a operação portuguesa gerou receitas de 52,5 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2025, mas registou um prejuízo operacional (EBITDA) de 110 milhões de euros, com despesas operacionais a atingirem 88,2 milhões.

Apesar dos números, a liderança da empresa mostra-se otimista, com Serghei Bulgac, CEO da Digi Communications, a afirmar que “a grande parte do investimento em Portugal está feito” e que o ponto de equilíbrio financeiro (breakeven) poderá ser atingido já no próximo ano, à medida que a empresa foca na expansão da sua cobertura de rede móvel e fibra ótica.