A medida insere-se num novo plano estratégico que visa uma redução de 25% dos custos operacionais até 2030.

O processo de regulação de emprego (ERE, na sigla espanhola) abrangerá sete empresas do grupo, mas os números iniciais divulgados após a primeira reunião com os sindicatos focam-se nas três principais. A Telefónica de España será a mais afetada, com a saída prevista de 3.649 trabalhadores, o que equivale a 41% do seu quadro de pessoal. Seguem-se a Telefónica Móviles, com 1.124 despedimentos, e a Telefónica Soluciones, com 267.

No total, nestas três unidades, o despedimento poderá abranger 37% do quadro atual de 13.597 trabalhadores.

Os números relativos às restantes quatro filiais, incluindo Telefónica S.A. e Movistar+, ainda não foram revelados, estando agendadas novas reuniões com os representantes dos trabalhadores.

A intenção de proceder a estes despedimentos foi comunicada aos sindicatos a 17 de novembro, como parte de um plano estratégico mais amplo que prevê uma otimização de custos estimada em 2.010 milhões de euros até 2030. As negociações entre a administração e os sindicatos começaram a 24 de novembro para definir as condições e o alcance final deste significativo processo de reestruturação laboral no setor das telecomunicações em Espanha.