A corrida pela TAP conta com a Air France-KLM, a Lufthansa e o International Airlines Group (IAG), dono da British Airways e da Iberia.
O secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, enalteceu este interesse inédito, afirmando que “nunca nas três privatizações deste século da TAP apareceram as três companhias aéreas de líderes da Europa interessadas”.
O Governo prevê que uma “primeira decisão” sobre o processo possa ocorrer em julho de 2026, após uma análise que se estenderá por cerca de oito meses.
O sucesso da operação, segundo analistas, não será medido apenas pelo preço, mas pela capacidade de preservar o hub de Lisboa e as suas ligações estratégicas com o Brasil e África, sendo vista como uma batalha pelo domínio do corredor aéreo ibérico.
Contudo, o processo gera preocupação junto dos sindicatos.
Ricardo Penarroias, do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), criticou a “vontade exacerbada, quase doentia” do Governo em avançar com a venda e alertou que o futuro comprador terá de assumir passivos, como as indemnizações devidas aos trabalhadores. O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, sublinhou que o êxito da privatização dependerá mais da solidez económico-financeira da TAP do que de outros fatores.









