A Airbus solicitou a suspensão imediata dos voos de aproximadamente 6.000 aeronaves A320 para uma atualização urgente. A maioria necessitava apenas de uma atualização de software de algumas horas, mas a TAP, por exemplo, teve de intervir em 41 aeronaves, conseguindo fazê-lo sem cancelamentos.

A SATA também procedeu à atualização da sua frota.

Poucos dias depois, a empresa anunciou ter encontrado “problemas de qualidade” em painéis metálicos da fuselagem, que poderiam levar à inspeção de até 628 aviões A320. A maioria destas aeronaves ainda estava em fases de produção, mas 168 já se encontravam em serviço.

O CEO da Airbus, Guillaume Faury, reconheceu as “importantes dificuldades logísticas e atrasos” causados, pedindo desculpas aos clientes e passageiros.

Estes incidentes tiveram um impacto financeiro, com as ações da Airbus a registarem quedas acentuadas após a divulgação das notícias.