Os aumentos anunciados estão alinhados com a taxa de inflação e seguem as condições previstas nos contratos com os clientes. A MEO informou que irá proceder à “atualização de preços contratualmente prevista”, com exceção dos serviços das suas marcas Uzo e Moche, justificando a medida como uma forma de manter “o elevado padrão de qualidade e o nível de investimento na inovação e nas redes”. A Vodafone Portugal anunciou que a atualização ocorrerá a 9 de janeiro de 2026, até ao valor máximo da taxa de inflação, para poder “continuar a investir” nas suas redes e serviços, embora a medida não se aplique a novos contratos ou a alguns tarifários mais recentes. Por sua vez, a NOS realizará um “ajuste em alguns serviços, alinhado com a taxa de inflação”, destacando que no último ano optou por “não refletir os efeitos da inflação nos seus preços, absorvendo o aumento dos custos ao longo de toda a cadeia de valor”. Este movimento coordenado das três maiores operadoras sinaliza uma resposta do setor às pressões inflacionistas e ao aumento dos custos operacionais, com um impacto direto esperado na fatura de milhões de consumidores e empresas em todo o país.