A nomeação do diretor financeiro, Tiago Santos, para a liderança visa assegurar a continuidade da reestruturação exigida por Bruxelas.
Rui Coutinho, que estava no cargo desde junho de 2024, apresentou a demissão com efeitos a 1 de janeiro de 2026, invocando “razões profissionais” após receber um convite para dirigir o aeroporto do Funchal. O Governo dos Açores nomeou Tiago Santos, até então diretor financeiro, para a presidência, com o objetivo de “assegurar a necessária continuidade e estabilidade” e garantir a “prosseção rigorosa das medidas previstas no Plano de Reestruturação”. Este plano, condição para uma ajuda estatal de 453,25 milhões de euros aprovada pela Comissão Europeia em 2022, inclui a alienação de uma participação de controlo na Azores Airlines. O consórcio Atlantic Connect Group, liderado por empresários como Carlos Tavares, apresentou uma proposta de 17 milhões de euros por 85% da companhia.
O Governo Regional solicitou a Bruxelas a prorrogação do prazo para a conclusão do processo até 31 de dezembro de 2026. O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) criticou o processo de venda, considerando-o “muito pouco transparente”.









