Para o BPCE, a compra marca a sua entrada na banca de retalho em Portugal, diversificando o seu negócio. O CEO do BPCE, Nicolas Namias, afirmou que a transação deve servir de “exemplo na Europa, para todos os países, do que temos de fazer para assegurar a soberania financeira”. No entanto, o caminho para a concretização do negócio, prevista para o início de 2026, enfrenta obstáculos. No mesmo dia da assinatura formal dos acordos, o Novobanco foi alvo de buscas judiciais no âmbito da operação “haircut”, que investiga suspeitas de corrupção na venda de ativos tóxicos. Além disso, o BPCE enfrenta desafios noutras frentes, como a oposição do governo italiano à fusão da sua gestora de ativos, Natixis IM, com a da Generali. Em Portugal, grupos de lesados do BES já contactaram o BPCE, exigindo que o novo proprietário assuma responsabilidades no pagamento de dívidas pendentes, acrescentando mais uma camada de complexidade a uma operação que, apesar de estratégica, está “repleta de riscos ocultos e complicações imprevistas”.
Venda do Novobanco ao grupo francês BPCE marcada por desafios judiciais e regulatórios
A venda do Novobanco ao grupo financeiro francês BPCE por 6,4 mil milhões de euros representa um marco na reestruturação do sistema bancário português e um passo significativo na estratégia de expansão europeia do comprador. O negócio, que aguarda aprovações regulatórias, encerra um longo capítulo de incerteza para o banco herdeiro do BES, embora o processo não esteja isento de complexidades e desafios. A aquisição do Novobanco pelo Banque Populaire Caisse d’Epargne (BPCE), o segundo maior grupo bancário de França, foi um dos eventos económicos mais marcantes de 2025 em Portugal. O acordo, selado em junho, avaliou o banco em 6,4 mil milhões de euros, um valor acima das expectativas do mercado, beneficiando os acionistas Lone Star (75%) e o Estado português (25%).


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