A gigante tecnológica está sob o escrutínio das autoridades antitrust europeias devido às suas políticas de IA no WhatsApp, ao mesmo tempo que considera cortes orçamentais significativos na sua divisão de realidade virtual. A Comissão Europeia abriu uma investigação formal para avaliar se a nova política da Meta sobre o acesso de fornecedores de Inteligência Artificial (IA) ao WhatsApp viola as regras de concorrência da UE. A investigação foca-se na possibilidade de a empresa estar a abusar da sua posição dominante ao impedir que fornecedores concorrentes, como o ChatGPT da OpenAI, utilizem a ferramenta WhatsApp Business Solution se a IA for o seu serviço principal. Teresa Ribera, responsável pela concorrência na UE, afirmou a necessidade de “impedir que as empresas digitais abusem do seu poder para eliminar concorrentes inovadores”.
Esta investigação junta-se a outras ações regulatórias contra grandes tecnológicas no bloco europeu.
Simultaneamente, a Meta está a reavaliar a sua aposta estratégica no metaverso.
Segundo a Bloomberg, executivos da empresa discutiram possíveis cortes orçamentais de até 30% na unidade Reality Labs, responsável pelo desenvolvimento do metaverso.
Esta divisão já acumulou perdas superiores a 70 mil milhões de dólares desde o início de 2021. A falta de concorrência significativa neste setor emergente parece estar a levar a empresa a reconsiderar a urgência e a escala do seu investimento, num claro sinal de que a visão de Mark Zuckerberg para a próxima fronteira da internet enfrenta desafios tanto regulatórios como financeiros.













