Venda do Novobanco ao grupo francês BPCE por 6,4 mil milhões de euros
A aquisição do Novobanco pelo grupo financeiro francês BPCE marca um dos acontecimentos económicos mais relevantes do ano em Portugal, reconfigurando o panorama bancário nacional com a entrada de um novo gigante europeu. A operação, avaliada em 6,4 mil milhões de euros, encerra um longo capítulo de incertezas para a instituição herdeira do Banco Espírito Santo. A transação, que deverá estar concluída no primeiro trimestre de 2026, representa um passo fundamental na estratégia de expansão do BPCE, o segundo maior banco francês. O CEO do grupo, Nicolas Namias, enquadra a compra no "Project Vision 2030", que visa transformar o BPCE num ator de relevo no financiamento da economia europeia. A aquisição do Novobanco permite ao grupo diversificar a sua atividade para a banca de retalho em Portugal, onde já operava no crédito ao consumo e na banca de investimento. O valor da venda superou as expectativas, com o fundo norte-americano Lone Star a encaixar 4,8 mil milhões de euros pela sua participação de 75% e o Estado português, através do Fundo de Resolução e da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, a receber 1,6 mil milhões pelos restantes 25%. Esta operação permite ao Estado recuperar uma parte significativa dos 3,4 mil milhões de euros injetados na instituição através do mecanismo de capital contingente. No entanto, o processo não esteve isento de percalços; no dia da assinatura dos acordos, a sede do Novobanco foi alvo de buscas judiciais relacionadas com a venda de ativos herdados do BES. Adicionalmente, os trabalhadores do banco reivindicaram um prémio pelo seu esforço na recuperação da instituição, tendo negociado um bónus de até dois salários após a conclusão da venda.



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