A Parpública, entidade responsável pelo processo, está a avaliar as candidaturas da Air France-KLM, Lufthansa e IAG (dona da British Airways e Iberia).

O processo de venda é faseado e complexo: após um relatório inicial da Parpública, os candidatos aprovados apresentarão propostas não vinculativas, seguindo-se a seleção das mais adequadas pelo Conselho de Ministros para a fase de propostas vinculativas. Os critérios para os interessados incluem receitas anuais superiores a 5 mil milhões de euros e experiência comprovada no setor.

Paralelamente, a gestão da TAP, liderada por Luís Rodrigues, projeta um futuro de crescimento moderado.

A companhia espera ultrapassar os 100 aviões na sua frota em 2026, apesar das limitações impostas pelo plano de reestruturação que termina no final deste ano.

A transportadora enfrentou também a greve geral, para a qual se preparou prevendo realizar cerca de um terço da sua operação normal de 250-260 voos diários.

A estratégia passou por contactar antecipadamente os passageiros para remarcar viagens, minimizando os constrangimentos.

Luís Rodrigues afirmou que a preocupação principal era "garantir que a operação ocorra da melhor maneira possível" e evitar que os passageiros fossem surpreendidos com cancelamentos no aeroporto.