O BNP Paribas lançou a sua 14.ª fundação a nível mundial em Portugal, assinalando os 40 anos de atividade no país com um investimento inicial de 1,5 milhões de euros. A fundação focará a sua atuação em solidariedade, cultura e, de forma destacada, em projetos de investigação científica que utilizam tecnologia para estudar o impacto das alterações climáticas na biodiversidade marinha. O montante inicial, atribuído pela fundação-mãe no âmbito da Climate & Biodiversity Initiative, irá financiar dois projetos de investigação liderados a partir de Portugal. O primeiro, denominado OCEANPATH, visa criar um corredor de migração marinha entre Cabo Verde e o Golfo da Guiné, utilizando "tecnologias inovadoras de monitorização e mapeamento 3D" para seguir espécies como tubarões e baleias.
O segundo projeto, SHOW-IT, estudará os efeitos do aquecimento dos oceanos no desenvolvimento precoce de tubarões, com o objetivo de ajudar a definir novas áreas marinhas protegidas.
A fundação adota o lema "Dar poder aos que agem!"
e, segundo a sua presidente, Luciana Peres, irá apoiar "projetos inovadores, desafiadores, devidamente fundamentados e capazes de produzir impacto mensurável".
Esta iniciativa posiciona o banco não apenas como uma entidade financeira, mas também como um catalisador de avanço científico em áreas críticas, refletindo uma tendência crescente de filantropia corporativa direcionada para desafios ambientais complexos através de soluções baseadas em tecnologia e dados.
Em resumoPara assinalar o seu 40.º aniversário em Portugal, o BNP Paribas criou uma fundação com um investimento inicial de 1,5 milhões de euros. Um dos focos principais é o financiamento de dois projetos científicos de base tecnológica que visam estudar o impacto das alterações climáticas na biodiversidade marinha do Atlântico.