A medida foi considerada "desproporcionada", uma vez que a empresa já tinha retirado voluntariamente os produtos ilícitos que motivaram a ação judicial.
A polémica surgiu após a descoberta de artigos proibidos à venda no marketplace da Shein, que incluíam "bonecas sexuais com aparência de meninas, armas de categoria A e medicamentos proibidos". O tribunal reconheceu a existência de um "prejuízo grave à ordem pública, à proteção de menores ou ainda à saúde e segurança", mas notou que estas vendas eram "pontuais" e elogiou a reação "rigorosa e rápida" da Shein em remover os produtos.
Apesar da decisão favorável, a empresa não reabrirá o seu marketplace de imediato, optando por uma reabertura gradual enquanto decorre uma auditoria interna para avaliar as falhas.
Inicialmente, apenas vendedores terceirizados europeus e franceses que passem na auditoria poderão voltar à plataforma.
O tribunal impôs uma condição clara: a Shein não pode restabelecer a venda de "produtos sexuais que possam caracterizar conteúdo pornográfico, sem a implementação de medidas de verificação de idade". A empresa já tinha encerrado a sua categoria de produtos sexuais a nível mundial após o escândalo.
O caso ainda não está encerrado, pois o Ministério Público de Paris abriu uma investigação criminal que abrange também outras plataformas como AliExpress, Temu, Wish e eBay.













