A análise por segmentos revela um desempenho misto: a marca Nike cresceu 1%, impulsionada pela América do Norte mas com quedas na China e noutras regiões, enquanto a Converse sofreu uma queda abrupta de 30%. Um dos pontos mais preocupantes foi a performance do canal de venda direta, Nike Direct, que recuou 8%, com as vendas digitais (Nike Digital) a caírem 14%.

A margem bruta também sofreu uma descida de 300 pontos base, para 40,6%, impactada pelo aumento de tarifas na América do Norte.

Perante estes resultados, o presidente e CEO da Nike, Elliott Hill, admitiu que a empresa está "a meio" da sua recuperação, mas mostrou-se confiante nas ações que estão a ser tomadas "para impulsionar o crescimento e a rentabilidade a longo prazo". O diretor financeiro, Matthew Friend, acrescentou que a empresa está a fazer "as mudanças necessárias" para posicionar o seu portefólio para uma "recuperação completa".

A queda acentuada das ações reflete a preocupação dos investidores com os desafios que a gigante do desporto enfrenta num ambiente operacional dinâmico e competitivo.