O número de candidaturas detetadas aumentou quase um terço no último ano, muitas delas associadas a “laptop farms” — instalações com computadores nos EUA controlados remotamente do estrangeiro para mascarar a origem dos trabalhadores.
Schmidt alertou que o fenómeno “não se limita à Amazon” e “está provavelmente a ocorrer em larga escala em todo o setor”.
Esta tática permite ao regime norte-coreano gerar rendimentos no estrangeiro, violando as sanções das Nações Unidas.
As autoridades norte-americanas já tinham atuado em casos semelhantes, como a condenação de uma cidadã que liderava uma destas “laptop farms”, gerando mais de 17 milhões de dólares. O procurador Henry Leventis afirmou que “o regime norte-coreano enviou milhares de profissionais altamente qualificados da área da informática para todo o mundo, com o objetivo de enganar empresas e contornar as sanções internacionais”. A ação da Amazon e os alertas das autoridades evidenciam um desafio crescente de cibersegurança e geopolítica para as empresas tecnológicas, que se tornaram um alvo para estados que procuram financiar atividades ilícitas.








