O tribunal reconheceu a existência de um “prejuízo grave à ordem pública”, mas notou que as vendas eram “pontuais” e elogiou a reação “rigorosa e rápida” da Shein, que removeu os produtos e suspendeu voluntariamente o seu marketplace em França. Embora tenha rejeitado o bloqueio total, o tribunal ordenou à Shein que implemente medidas eficazes de verificação de idade para a venda de produtos que possam constituir conteúdo pornográfico.

A empresa afirmou estar empenhada em melhorar os seus processos de controlo em colaboração com as autoridades.

O caso não está encerrado, pois o Ministério Público de Paris abriu uma investigação criminal que abrange também outras plataformas como a AliExpress, Temu, Wish e eBay.

Este processo judicial evidencia a crescente pressão sobre as gigantes do e-commerce para assumirem maior responsabilidade sobre os produtos vendidos por terceiros nas suas plataformas.