Os resultados refletem os desafios que a empresa enfrenta num processo de recuperação, num ambiente de mercado dinâmico e competitivo.

O lucro líquido caiu 32% para 800 milhões de dólares, enquanto as receitas cresceram apenas 1%, para 12,4 mil milhões de dólares.

Como resultado, as ações da empresa caíram cerca de 10% na negociação pré-mercado.

A análise por segmentos mostra um desempenho misto: a marca Nike cresceu ligeiramente, impulsionada pela América do Norte mas penalizada por quedas na China, enquanto a marca Converse viu as suas receitas caírem 30%.

A margem bruta da empresa também sofreu uma contração de 300 pontos base, para 40,6%, impactada pelo aumento das tarifas na América do Norte.

O CEO da Nike, Elliott Hill, reconheceu que a empresa está “a meio” da sua recuperação, afirmando estar confiante nas ações que estão a ser tomadas para impulsionar o crescimento. O diretor financeiro, Matthew Friend, acrescentou que estão a ser feitas as “mudanças necessárias” para posicionar o portefólio para uma “recuperação completa”.

Os resultados evidenciam as dificuldades que a gigante do desporto enfrenta, incluindo a gestão de inventários, a pressão sobre as margens e a adaptação a um ambiente operacional em constante mudança.