O presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão, justificou a ação com a necessidade de combater uma "rede criminosa" que estaria a comercializar ilegalmente as construções. "Estão a comercializar barracas a dois mil e três mil euros cada cinco metros quadrados, com garantia de luz e água", afirmou, anunciando a apresentação de uma queixa-crime ao Ministério Público. A autarquia defende que ofereceu alternativas a todos os moradores, com a vereadora da Habitação a garantir que "ninguém ficou para trás. Só aqueles que quiseram ficar, efetivamente". No entanto, o movimento Vida Justa contraria esta versão, acusando a câmara de "mentir" e de deixar os moradores "a dormir ao relento no meio de um lastro de destruição e de insalubridade". Kedy Santos, ativista do movimento, afirmou que os apoios oferecidos, como um cartão de 75 euros para uma mãe com três filhos, são insuficientes e que a autarquia não tinha um registo correto das crianças que viviam no bairro. A situação no Talude Militar tornou-se um símbolo da crise habitacional, com o Governo a apontar a imigração ilegal como uma das causas, enquanto os moradores e ativistas exigem dignidade e soluções habitacionais concretas.
Demolições no Bairro do Talude Militar em Loures Geram Tensão Social e Política
As recentes demolições de construções precárias no Bairro do Talude Militar, em Loures, desencadearam uma forte controvérsia social e política, expondo a complexa crise da habitação na Grande Lisboa. A operação, que resultou na demolição de 55 barracas, foi suspensa por uma providência cautelar, mas deixou dezenas de famílias a viver entre escombros e gerou uma troca de acusações entre a autarquia e movimentos cívicos.



Artigos
15Atualidade
Ver mais
Três alunos da Universidade do Minho (UMinho) – João Ventura, Ricardo Pinho e Damião Pereira – foram distinguidos pelo Programa Novos Talentos 2025 da Fundação Calouste Gulbenkian, que reconhece “alunos universitários excecionais no país”. Cada premiado recebe uma bolsa até 3.500 euros e integra um programa de estímulo à investigação com tutoria, retiros, ‘workshops’, conferências […]


Homem de 39 anos apanhado na zona de Almada, onde estava desde julho. Fica preso a aguardar extradição.

Homem de 36 anos detido pela PSP de Loures depois de agredir a mulher duas vezes em poucas horas.




