O caso, que explora os limites entre o humor e a ofensa, centra-se num vídeo satírico criado por Joana Marques. Os cantores alegam que o conteúdo lhes provocou um sofrimento significativo, manifestado em problemas de saúde física e psicológica. A apresentação de fotografias de uma crise de acne como evidência dos danos causados pelo stress tornou-se um dos pontos mais comentados do processo, gerando debate sobre a validade e a proporcionalidade das provas em casos de alegado dano moral. A defesa de Joana Marques terá respondido de forma quase insólita em tribunal, questionando a ligação direta entre a sátira e os problemas de pele. Este processo judicial está a ser acompanhado com grande interesse mediático, não só por envolver figuras públicas, mas também por levantar questões fundamentais sobre a liberdade de expressão no humor e a responsabilidade dos comediantes pelo impacto das suas criações. O valor avultado da indemnização pedida reflete a gravidade com que os queixosos encaram os alegados danos, transformando uma piada num caso judicial de milhões.