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Atualidade July 25, 2025

Encerramento de Múltiplas Urgências Hospitalares Durante o Fim de Semana

Vários serviços de urgência em Portugal continental enfrentarão encerramentos durante o próximo fim de semana, afetando principalmente as especialidades de Ginecologia/Obstetrícia e Pediatria. A situação, que se repete em diversas unidades hospitalares, levanta preocupações sobre o acesso aos cuidados de saúde e a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

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De acordo com a informação divulgada pelo Portal do SNS, seis urgências estarão encerradas no sábado e outras seis no domingo. Os constrangimentos afetam sobretudo os serviços de Ginecologia e Obstetrícia dos hospitais de Vila Franca de Xira, Santarém, Setúbal (São Bernardo), Barreiro, Leiria, Caldas da Rainha, Aveiro e Abrantes. A urgência de Pediatria de Vila Franca de Xira também estará encerrada durante todo o fim de semana. A situação levou os presidentes das câmaras de Setúbal, Palmela e Sesimbra a reunirem-se com a administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Arrábida, manifestando o seu desagrado pela eventual concentração de serviços no Hospital Garcia de Orta, em Almada, e exigindo a manutenção da urgência de obstetrícia em Setúbal. A crise reflete-se também no Hospital do Barreiro, onde médicos internistas contestaram uma norma que prevê a sua intervenção na vigilância de grávidas na ausência de obstetras. Um relatório da Direção Executiva do SNS indica que, no primeiro semestre de 2025, as urgências estiveram encerradas por um total de 15 mil horas, embora os sindicatos considerem este dado uma "ilusão estatística", pois não contabiliza as unidades que, embora abertas, operam com capacidade de resposta muito diminuída. As autoridades de saúde recomendam que a população contacte a Linha SNS24 antes de se deslocar a uma urgência.

ai briefingEm resumo
O encerramento recorrente de urgências, especialmente em áreas críticas como obstetrícia e pediatria, evidencia as dificuldades estruturais do SNS, nomeadamente a falta de médicos especialistas. Esta situação gera constrangimentos no acesso aos cuidados, sobrecarrega outras unidades e motiva a intervenção de autarcas, que exigem soluções para garantir a segurança das populações.

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