Os médicos signatários da carta, que a consideram "a única forma de apelo" que lhes resta, denunciam a "perda de capacitação do Serviço", a "desmotivação crescente" e a "mobilização forçada de profissionais" para o recém-inaugurado Hospital de Sintra, sem o devido reforço de equipas. A dependência de médicos tarefeiros é também criticada. A situação levou a Ordem dos Médicos (OM) a reunir-se com a administração, alertando que a equipa fixa da urgência está "muito sobrecarregada" e que o alerta "não pode ser ignorado". Luís Campos Pinheiro, da OM, sublinhou a necessidade de a administração "falar com os médicos, ouvir os médicos e, sobretudo, ser aconselhada pelos médicos". Em resposta, o presidente da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra, Carlos Sá, afirmou ter recebido o alerta com "muita atenção e cuidado" e anunciou que irá reunir-se individualmente com cada clínico para encontrar soluções. A administração nega a rutura e informa ter contratado 63 novos médicos para a área hospitalar, prevendo um reforço de pelo menos mais três clínicos para o novo Hospital de Sintra em agosto. A crise tem impacto direto nos utentes, com relatos de tempos de espera que podem atingir as 20 horas para uma primeira observação.
Crise na Urgência do Hospital Amadora-Sintra: Médicos Alertam para Risco de Rutura Iminente
O serviço de urgência geral do Hospital Amadora-Sintra (Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca) enfrenta uma crise de recursos humanos, com 19 médicos a alertarem para um risco de "rutura iminente". Numa carta aberta, os clínicos criticam a sobrecarga de trabalho e a gestão de recursos, situação que já motivou a intervenção da Ordem dos Médicos e uma resposta por parte da administração da unidade de saúde.



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