A análise revela que o grupo etário com 75 ou mais anos foi o mais vulnerável aos efeitos das temperaturas extremas.
O índice ÍCARO, que mede o impacto do calor na mortalidade, antecipa que o efeito se mantenha significativo, especialmente nas regiões Norte, Centro e Alentejo. A DGS alertou que as temperaturas muito elevadas têm um “impacto negativo conhecido na saúde”, provocando desidratação e a descompensação de doenças crónicas. Perante a previsão de um novo agravamento do calor, com temperaturas que podem superar os 40°C, a DGS e a Direção Executiva do SNS coordenaram a ativação dos planos de contingência. As autoridades de saúde reforçaram as recomendações à população, especialmente aos grupos de risco, para que adotem medidas de autoproteção, como a hidratação frequente e a permanência em locais frescos. A DGS admite que, apesar dos esforços, “é esperado um período de excesso de mortalidade nos grupos etários mais velhos”.