A medida visa reduzir a incidência da infeção, que notificou 504 casos nos primeiros cinco meses do ano, e proteger grupos vulneráveis.
A atualização da norma, baseada em recomendações da Comissão Técnica da Vacinação, pretende diminuir a morbilidade e mortalidade associadas à doença e prevenir surtos em contextos de risco. A vacinação continua a ser gratuita em situações de pré e pós-exposição, bem como para o controlo de surtos. Uma das principais novidades é a introdução da “vacinação autoproposta”, que permite a pessoas que se considerem em risco contactar um ponto de vacinação para serem inoculadas, embora sujeitas a uma avaliação de risco individual por um profissional de saúde.
A DGS reforça que a vacinação deve ocorrer o mais cedo possível após a exposição ao vírus, idealmente até 14 dias.
A Hepatite A, frequentemente assintomática em crianças, pode manifestar-se de forma mais severa em adultos, com sintomas como febre, mal-estar e icterícia. A nova estratégia surge num contexto de surtos ativos em vários países europeus e visa reforçar as medidas de saúde pública para controlar a transmissão do vírus em território nacional.