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Atualidade August 7, 2025

Greve nos Serviços de Saúde do Algarve Paralisa Hospitais em Plena Época Alta

Os profissionais de saúde do Algarve realizaram uma greve de 24 horas que afetou significativamente o funcionamento dos serviços, incluindo urgências, consultas externas e blocos operatórios, em plena época de verão. A paralisação, que abrangeu médicos, enfermeiros e outros técnicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região, foi convocada para protestar contra a degradação das condições de trabalho e a carência de pessoal, que se agrava com o aumento da população durante o período balnear.

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A adesão à greve foi expressiva, com os sindicatos a reportarem números elevados.

Segundo Alda Pereira, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), a adesão entre os enfermeiros atingiu os 80%, chegando a 100% no bloco operatório do hospital de Faro, o que levou ao cancelamento de todas as cirurgias programadas, à exceção das oncológicas. André Gomes, do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, estimou a adesão dos médicos em cerca de 60%. Tiago Oliveira, secretário-geral da CGTP, referiu que o impacto da greve evidencia os problemas estruturais do SNS, como a falta de investimento e a desvalorização dos profissionais.

As reivindicações centram-se na necessidade de contratar mais pessoal para aliviar a sobrecarga existente.

Paulo Neves, ex-administrador do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, salientou que a ULS Algarve, dimensionada para 400 mil utentes, serve cerca de 800 mil nesta altura do ano.

Os sindicatos apontam ainda para a dificuldade em fixar profissionais na região devido ao elevado custo de vida, exigindo incentivos e a resolução de pagamentos em atraso, como retroativos e compensações por trabalho em feriados e folgas.

ai briefingEm resumo
A greve dos profissionais de saúde no Algarve expôs as fragilidades do SNS na região, paralisando serviços essenciais como urgências e cirurgias. A elevada adesão reflete o descontentamento com a falta de pessoal e as condições de trabalho, problemas agravados pela afluência turística. Os sindicatos exigem medidas urgentes para a contratação e fixação de profissionais, alertando para o colapso dos serviços.

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