O cenário descrito nos artigos revela uma situação crítica e generalizada, com um número crescente de encerramentos programados.
Na sexta-feira, seis serviços de urgência estiveram encerrados, número que se manteve em cinco no sábado e subiu para seis no domingo. Os hospitais afetados incluem unidades em Almada, Vila Franca de Xira, Barreiro, Abrantes, Aveiro, Caldas da Rainha e Setúbal, indicando uma pressão que se estende por várias regiões, com particular incidência na zona de Lisboa e Vale do Tejo. A causa primária para estas interrupções é consistentemente apontada como a “falta de médicos especialistas para assegurarem as escalas”, um problema estrutural que se torna mais agudo durante os períodos de férias, como o verão.
Para além dos encerramentos totais, vários outros hospitais operam com limitações, recebendo apenas casos urgentes encaminhados pelo INEM ou pela Linha SNS 24.
Entre estes encontram-se os hospitais de São Francisco Xavier em Lisboa, Amadora-Sintra, Loures, Leiria, Braga e Santarém. Esta situação força os utentes a percorrer distâncias maiores em busca de cuidados, sobrecarregando as poucas unidades que permanecem em pleno funcionamento.
As autoridades de saúde recomendam que a população contacte a Linha SNS 24 (808 24 24 24) antes de se deslocar a uma urgência, para receber orientação adequada. No entanto, esta solução é posta em causa por outras notícias que reportam falhas significativas na nova aplicação e portal do SNS 24, complicando ainda mais o acesso dos utentes aos cuidados de saúde.













