Outras unidades, como os hospitais Amadora-Sintra, São Francisco Xavier, Santarém e Leiria, operaram com limitações, recebendo apenas casos referenciados pelo INEM ou pela Linha SNS 24.
A pediatria também foi afetada, com o encerramento da urgência em Vila Franca de Xira e o funcionamento condicionado em Loures e Amadora-Sintra.
Esta crise sistémica é apontada como uma consequência direta da escassez de recursos humanos. Adelina Pereira, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina de Urgência e Emergência, sublinha que a crise nas urgências “é sobretudo uma 'crise de recursos humanos' nos hospitais”.
O impacto na segurança dos utentes é notório, com um artigo a referir que, desde o início do ano, 48 bebés nasceram em ambulâncias dos bombeiros.
As autoridades de saúde reiteram o apelo para que a população contacte a Linha SNS24 antes de se dirigir a uma urgência, numa tentativa de gerir o fluxo de doentes perante a capacidade reduzida da rede. A situação levou a que, num fim de semana, estivessem abertos cerca de 128 serviços de urgência em todo o país, mas com as especialidades de Ginecologia e Obstetrícia a funcionarem maioritariamente em regime de projeto-piloto, que implica contacto prévio com o SNS 24.














