A avó da recém-nascida, Isabel Moreira, relatou a frustração com os serviços de emergência: “Liguei para a linha da Saúde 24 para mandarem uma ambulância, mandaram-nos ir de carro”.

A família também tentou ligar para o 112, mas encontrou dificuldades no atendimento.

O caso foi agravado pelo facto de o pedido de transferência da grávida para a Maternidade Alfredo da Costa ter sido recusado semanas antes, com a sua médica a admitir não ter para onde encaminhar as grávidas em fim de gestação devido aos encerramentos e recusas de outros serviços.

O incidente foi atribuído a um “erro humano” na Linha SNS 24, que não terá encaminhado o pedido para o INEM, levando a ministra da Saúde a solicitar uma investigação à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS). Uma associação pediu mesmo a “abolição imediata” da Linha SNS Grávida, considerando que o caso “confirma os riscos da manutenção desta linha”.